quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Lado A e B da sempre C (essa boneca vem com manual)




Não sei o quanto você me  conhece, talvez me considere uma mulher sem nada de especial (e eu sou mesmo!!!), mas acho que já passou da hora de eu me apresentar
Bom, o que você já sabe é que meu nome é Carla Cristina Garcia, tenho 46 anos, sou paulistana criada em São Caetano e durmo em Santo André
- Meu apelido de infância é Cacu, mas todo mundo na família me chama de Cris;
- Sou capricorniana;
- Sou a filha caçula;
- Tive um gato, o Pepe que eu amava e que ao morrer  me deixou numa solidão irremediável.
- Quis ser arqueóloga por causa do Indiana Jones ;
- Gosto de todas as cores;
- Minha comida preferida é macarrão;
-A fruta? : morango;
- Impossível dizer qual é minha música preferida: pra absolutamente tudo na vida eu tenho uma trilha sonora
- Meu Beatle preferido é a Yoko .
- Minha autora preferida é a Isabel Allende.
- Meu livro preferido Eva Luna.
- Meu filme preferido é impossível dizer também!!!!.
- Adoro viajar;
- Meu lugar preferido no mundo é a estrada;
- Não vou morrer antes de conhecer a Escócia e Praga;
- Adoro rum, conhaque e tequila;
- Sou completamente viciada em cigarro, poesia e séries de TV americanas;
- Não gosto de doces nem de calças apertadas;
- Adoro dançar ;
- Não sei cantar (mas isso não é um impedimento);
- Morro de medo de altura;
- Morro de medo de horóscopo;
- Falo muito, mas tenho vergonha de pedir pizza ao telefone;
- Tenho a habilidade de continuar falando mesmo quando as pessoas param de me ouvir;
- Adoro rir;
- Adoro chorar;
- Adoro dar presentes pra quem eu gosto;
- Odeio gente grossa;
- Quando tenho fome viro um monstro capaz de cometer qualquer crime;
- Falo espanhol, mas meu sonho é falar francês.
- Gosto mais de inverno do que de verão.
- Gosto mais de bar do que de balada.
- Compro livros que nunca leio e dvds que nunca assisto.

Acho que deu pra notar que não sou diferente de muita gente, mas também não sou igual a ninguém.

Então, essa sou eu e pra querer ser meu amigo é preciso antes saber essas coisas.
Se você  quer mesmo saber quem eu sou, saiba o quanto eu me desfaço e me arrebento e o quanto eu tento voltar sempre inteira. Sou de uma fragilidade meio assim asa de passarinho, de pardal comum, e na maior parte do tempo não tem brilho nenhum minha intimidade.
Não sou bonita – principalmente se olhada perto e tenho momentos de um ridículo irremediável e uma série de pequenas vergonhas.
E eu nem lembro direito porque pintei o rosto pela primeira vez. Talvez um desejo de ser outra. Nem sei quando depositaram em mim o medo, os laços de família, a culpa. Nem percebi.
Sei que sentia uma atração irrefreável pelo mágico, pelo esquisito, clandestino. E gostava de truques, chapéus, tempestades, heróis de gibi, teatro atrás da cortina e de umas palavras pobres que agora eu esqueço.
Lembro também que eu me sentia segura, nos móveis velhos da minha casa e nos abraços de meu pai.
Sei que tenho construído uma solidão quieta onde continuo gostando de palavras engraçadas como ardido, estrago, nervuras. Usando palavras inexplicáveis pra dizer o que às vezes sinto.
Sei que tenho deixado meus grampos espalhados por onde passo e de vez em quando, gosto mais das pessoas do que elas de mim.
Mas penso que consegui me salvar do meu potencial de tragédia, apesar da minha natureza inquieta. Mas nunca perdi a mania de achar que as lagartixas dão sorte e que em tudo há significados estranhos.
Sinto que superei vergonhas, bloqueios, barreiras e que de certa forma tenho sido obediente aos meus instintos e às vezes a coisa mais lírica que posso fazer é lavar os pés no tanque da minha casa.

É isso, muito prazer em conhecê-l@s!

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